quinta-feira, 29 de julho de 2010

SWOT ANALYSIS

E se todos somos comparados a uma empresa e se fazemos análises para determinar com mais certezas o plano de negócio a seguir porque não transpor este hábito para nós próprios. Hoje que o desafio de fazer uma análise swot de um projecto me surgiu pareceu-me importante começar por falar de algo que conheço relativamente bem: eu mesma. Arriscando para além do ridiculo da situação perceber que é preferível a espontaneidade das reacções do que os casos extremamente bem racionalizados, decorrentes de uma consciência crítica de nós mesmos de veras chata e com uma tendência natural para o erro. Mas mesmo assim, e sendo que um dos meus primeiros post fala exactamente de não ter medo da exposição ao ridiculo aqui vai o meu primeiro case-study de análise swot: Strengths : Sou apaixonado pelo que faço, motivada, dedicada, raramente digo que não a um desafio. Não tenho medo do desconhecido e de trabalho árduo. Aprendo facilmente, quando não sei admito que não sei, não me sobrevalorizo mas também não me subvalorizo. Weaknesses: Sou despistada, às vezes parece mesmo que não sou deste mundo; Caprichosa, não gosto de ser contrariada, demoro um tempo a aceitar que não tenho razão; demoro algum tempo a atingir a fase de relação de conceitos quando estou bastante fixa num tema; quando começo uma coisa tenho sempre que a acabar não consigo deixar para amanhã mas a procrastinação também me bate à porta. Conhecimento muito concentrados numa área de formação especifica. e finalmente, tenho tendência para ser demasiado eu mesma sempre. Oportunidades:O mundo precisa de pessoas determinadas e que sejam apaixonadas pelas tarefas do dia a dia por mais simples que pareçam, pessoas que mesmo não sabendo estejam disposta a saber mais e mesmo depois de falar se consigam levantar, que não tenham aversão ao falhanço, e que consigam agarrar os desafios. Ameaças: Há mesmo muita gente cheia de potencial, com capacidades extraordinárias, com maior capacidade de integração de conceitos, com conhecimentos em diferentes áreas. Pessoas que separam de uma forma quase perfeita a sua imagem pessoal e profissional. Pessoas em muitos pontos melhores. Resta-me depois desta divagação que sinceramente me arranca um sorriso da cara de tão estranho que é pensarmos em nós mesmo que me proponho ao desafio seguinte: Avaliar se as ameaças podem significar oportunidades latentes e tentar transformá-las em oportunidades. Adquirir novos conhecimentos e descobrir novas tendências. E mesmo com este debruçar sobre nós mesmos não nos esquecermos do mais importante: sermos felizes :)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Antes de mais peço desculpa pelo carácter mais pessoal deste post mas a vida profissional e emocional reúnem-se em muitos pontos. "Underpromisse and Overdeliver".... Esta foi a frase mais repetida durante dois dias em que estive "exilada" (no bom sentido) no Porto. Muito bem, concordo! É isto que uma empresa quer, que se prometa pouco e que mesmo sem pedir recebam muito. Passa-se o mesmo com as pessoas. Diria mais: é o que se passa em tudo na vida. "Mamã queria aquela boneca? Oh filha este Natal não dá!!" Choramos, gritamos e é ainda com mais felicidade que quando chega a grande noite lá está a tão desejada boneca incólume envolta em sorrisos e felicidade. E nessa altura o inesperado, o espontâneo, o grandioso, nessa altura em que somos super heróis e donos do mundo que sentimos que a vida vale a pena. O principezinho diz "Somos responsáveis por quem cativamos", assim sugiro outra alternativa vamos antes fazer outra coisa, vamos oferecer sem esperar, vamos dar na mesma, tudo... o mais que pudermos. Vamos oferecer aquele serviço quando ninguém o pediu, vamos oferecer um presente sem que haja motivos para a oferecer, vamos gastar 10 minutos a mandar um email a quem está longe mas, ao mesmo tempo, não vamos esperar que a pessoa que recebeu o serviço nos agradeça, a quem oferecemos o presente nos retribua, que o email enviado seja respondido. Vamos dar, sem medos... Raramente me desiludo, espero os que as pessoas podem dar, mas acredito em todas as suas acções. Termino com mais uma citação de Saint Exupery :"O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca". A Raposa e o Pincipezinho

quarta-feira, 14 de julho de 2010

E venha mais uma call do QREN

Vou tentar enquadrar na minha própria cabeça os últimos conhecimentos que adquiri. De onde vem o dinheiro para a inovação e propriedade intelectual? Do Quadro Referência e Estratégico Nacional (QREN) que tem como fundos estruturais a FEDER (fundo europeu de desenvolvimento regional) criado em 1975 e o FSE(fundo social europeu) criado em 1958. São assim criadas agendas operacionais com 3 vertentes: potencial humano, factores de competitividade e valorização do território. Agendas estas respondidas através de programa operacionais. O dinheiro entregue ao QREN chega às empresas a partir de entidades reguladoras. A que me interessa particularmente é o Programa operacional para os factores de competitividade, mais conhecido como Compete. Este tem linhas de apoio na ciência e conhecimento, incentivos à empresas, financiamento e partilha de risco, modernização da administração pública, acções colectivas e estratégias de eficiência (clusters). Falando nos incentivos às empresas temos 3 vertentes: Os sistemas de incentivos para I&DT, SI Qualificação e SI para Inovação. No meio de tanta encruzilhada e regulamento onde o que é elegível e não elegível, onde cabe o projecto de cada empresa vão muitas horas de sono com toda a certeza. Saudades do prime como já ouvi mas um tanto ou quanto amarga a despedida em 2013 ao QREN sem expectativas de voltar como antes.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

It's all about cash

Sempre que se pretende avaliar as necessidades de uma empresa, depois de voltas e mais voltas temos a questão primordial : Financiamento!!! Temos o QREN, FINICIA, Cotec, concursos (i2p ideia to product) de todos os tipos e feitios, capital de risco, business angels, private equity. Basicamento e pelo menos até 2013 o dinheiro anda aí... E como não gosto de me sentir estúpida já estive algumas horas da minha vida a ler os regulmentos a perceber como tudo isto funciona. E sinceramente acho que ainda preciso de muito mais, depois de tanta sigla, planos de negócios, fases de desenvolvimento chega a uma altura em que pouco mais vejo que cash, cash, cash.
Então aproveito este post para me evadir destes novos conhecimentos que me tiram o romantismo empresarial e que faz parte das minhas crenças.