terça-feira, 17 de agosto de 2010

Pronto...já passou!!!

Hoje, por curiosidade, e depois de ter realmente interiorizado que tenho passado algumas noites a sonhar com o trabalho, acordei e almocei a pensar no trabalho, levei 280 páginas para me acompanhar até à casa de banho e não resisto ao som de alerta do telemóvel decidi fazer um teste online com o título "Você é workaholic?" . Depois de ter perdido alguns minutos da minha vida a responder ao questionário o que obtive foi : "Luz vermelha piscando! Reavalie as suas prioridades e redefina as suas metas. Mude o que for possível mudar e adapte-se ao que foge ao seu controlo." Porque é que numa altura normal eu acharia isto ridiculo e hoje fico um tanto ou quanto assustada? Mais do que metas são as prioridades que me preocupam. Assim, demito-me da minha tendência para ser workaholic....já que depois de uma pesquisa sobre o tema percebi que mal-humorada, depressiva e ainda por cima com impotência sexual não é definitivamente a minha praia. P.S: Hummm, no thanks :D

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Sem guarda-chuva, se faz favor!

Andava há talvez um mês a deparar-me com um problema, problema cuja resolução foi ontem praticamente encontrada!!!.......Não, não me deu luz, nem sequer um ataque de génio...simplesmente sem premeditação vivi o meu primeiro brainstorming.... Começo então por citar a nossa querida wikipédia:
"O brainstorming (literalmente: "tempestade cerebral" em inglês) ou tempestade de ideias, mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma actividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo - criatividade em equipe - colocando-a a serviço de objectivos pré-determinados." Reúne-se um grupo de indivíduos, num ambiente informal, depois de bem descrito o problema, e começa a geração de ideia seguindo as 4 regras fundamentais do brainstorming :criticas são rejeitadas, criatividade é bem-vinda, quantidade é necessária, bem como a combinação e o aperfeiçoamento. Foi empolgante perceber como se consegue "criar" com um grupo de pessoas com backgrouds tão diferentes. E que venham os ventos fortes, trovoadas, relâmpagos, raios e chuva por pelo menos 30 minutos :)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Health 2.0

Health 2.0 é o meu mais recente desafio, e este tem todos os ingredientes. Temos cuidados de saúde, eHealth e Web 2.0, e principalmente o futuro! Estamos a falar em utilizar blogs, podcasts, tagging, pesquisa ao serviço dos profissionais de sáude, doentes, cientistas, entidades, na base do opensource e na geração de conteúdos a fim de transformar a inteligência das massas em cuidados de saúde personalizados. Num futuro próximo teremos cada um de nós acesso a EHR (electronic health records) individualizados, acessíveis em qualquer local do mundo, vamos ter nos nossos smartphones toda medicação que estamos a fazer, alertas de reacções adversas. Vai haver a possibilidade de inserirmos um alimento e imediatamente sabermos se tem aquele composto a que somos alérgicos. Vamos medir os nossos sinais vitais que automaticamente vão criar um gráfico em tempo real da nossa evolução. Temos o nosso mapa genético e sempre que for encontrado um marcador responsável por alguma condição de doença seremos informados. O nosso médico receberá um sms sempre que a nossa tensão fugir do nosso padrão normal, teremos consultas por videoconferência! Teremos partilha, cooperação entre os sistemas de saúde. Conseguiremos medir em termos de custo/eficácia os tratamento utilizados. Haverá mais transparência nas tomadas de decisão com o doente no centro. O mais extraordinário é que toda esta tecnologia já existe, está aqui e veio para ficar. Num submundo maravilhoso a tecnologia está a emergir e sorrateiramente a entranhar-se no nosso dia a dia com tudo o que há de bom e mau. Ainda não consigo ter tantas criticas como eu gostaria fundamentadas já que , de momento, só estou fascinada pelo que descubro a cada hora que passa Health 2.0

Help me!

Trabalhar em Agosto é completamente, estupidamente, continuamente MAU. Quem é que consegue com este calor ter a paciência suficiente para falar com pessoas em que o profissionalismo está de férias o ano inteiro? Tentar ligar para uma entidade pública, passar por uma telefonista que não faz a minima ideia do que estou a falar, uma responsável de recursos humanos que não sabe quem está e depois de passar por 10 pessoas e 30 minutos ao telefone perceber que não há ninguém que pelo menos tente resolver o nosso problema é pura e simplesmente, impossível. Em Agosto não existem profissionais, prazos, negócios, nada, sinto que o mundo está numa bola de de ar e eu estou incessantemente a tentar catapultar a sua explosão, parece que estou a exigir um milagre: encontrar alguém responsável no mês 8!!! Mas bem, e depois do desabafo, vamos aos "Pés na Terra e Olhos no Céu!". Daqui a uns dias, vou tirar 2 dias férias :D Vai ser tão bom... estou em contagem decrescente.... estou à espera há um ano e que bem que me vai saber, um sitio lindo com pessoas muito especiais, e nestes dias estas são as minhas prioridades!!!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

SWOT ANALYSIS

E se todos somos comparados a uma empresa e se fazemos análises para determinar com mais certezas o plano de negócio a seguir porque não transpor este hábito para nós próprios. Hoje que o desafio de fazer uma análise swot de um projecto me surgiu pareceu-me importante começar por falar de algo que conheço relativamente bem: eu mesma. Arriscando para além do ridiculo da situação perceber que é preferível a espontaneidade das reacções do que os casos extremamente bem racionalizados, decorrentes de uma consciência crítica de nós mesmos de veras chata e com uma tendência natural para o erro. Mas mesmo assim, e sendo que um dos meus primeiros post fala exactamente de não ter medo da exposição ao ridiculo aqui vai o meu primeiro case-study de análise swot: Strengths : Sou apaixonado pelo que faço, motivada, dedicada, raramente digo que não a um desafio. Não tenho medo do desconhecido e de trabalho árduo. Aprendo facilmente, quando não sei admito que não sei, não me sobrevalorizo mas também não me subvalorizo. Weaknesses: Sou despistada, às vezes parece mesmo que não sou deste mundo; Caprichosa, não gosto de ser contrariada, demoro um tempo a aceitar que não tenho razão; demoro algum tempo a atingir a fase de relação de conceitos quando estou bastante fixa num tema; quando começo uma coisa tenho sempre que a acabar não consigo deixar para amanhã mas a procrastinação também me bate à porta. Conhecimento muito concentrados numa área de formação especifica. e finalmente, tenho tendência para ser demasiado eu mesma sempre. Oportunidades:O mundo precisa de pessoas determinadas e que sejam apaixonadas pelas tarefas do dia a dia por mais simples que pareçam, pessoas que mesmo não sabendo estejam disposta a saber mais e mesmo depois de falar se consigam levantar, que não tenham aversão ao falhanço, e que consigam agarrar os desafios. Ameaças: Há mesmo muita gente cheia de potencial, com capacidades extraordinárias, com maior capacidade de integração de conceitos, com conhecimentos em diferentes áreas. Pessoas que separam de uma forma quase perfeita a sua imagem pessoal e profissional. Pessoas em muitos pontos melhores. Resta-me depois desta divagação que sinceramente me arranca um sorriso da cara de tão estranho que é pensarmos em nós mesmo que me proponho ao desafio seguinte: Avaliar se as ameaças podem significar oportunidades latentes e tentar transformá-las em oportunidades. Adquirir novos conhecimentos e descobrir novas tendências. E mesmo com este debruçar sobre nós mesmos não nos esquecermos do mais importante: sermos felizes :)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Antes de mais peço desculpa pelo carácter mais pessoal deste post mas a vida profissional e emocional reúnem-se em muitos pontos. "Underpromisse and Overdeliver".... Esta foi a frase mais repetida durante dois dias em que estive "exilada" (no bom sentido) no Porto. Muito bem, concordo! É isto que uma empresa quer, que se prometa pouco e que mesmo sem pedir recebam muito. Passa-se o mesmo com as pessoas. Diria mais: é o que se passa em tudo na vida. "Mamã queria aquela boneca? Oh filha este Natal não dá!!" Choramos, gritamos e é ainda com mais felicidade que quando chega a grande noite lá está a tão desejada boneca incólume envolta em sorrisos e felicidade. E nessa altura o inesperado, o espontâneo, o grandioso, nessa altura em que somos super heróis e donos do mundo que sentimos que a vida vale a pena. O principezinho diz "Somos responsáveis por quem cativamos", assim sugiro outra alternativa vamos antes fazer outra coisa, vamos oferecer sem esperar, vamos dar na mesma, tudo... o mais que pudermos. Vamos oferecer aquele serviço quando ninguém o pediu, vamos oferecer um presente sem que haja motivos para a oferecer, vamos gastar 10 minutos a mandar um email a quem está longe mas, ao mesmo tempo, não vamos esperar que a pessoa que recebeu o serviço nos agradeça, a quem oferecemos o presente nos retribua, que o email enviado seja respondido. Vamos dar, sem medos... Raramente me desiludo, espero os que as pessoas podem dar, mas acredito em todas as suas acções. Termino com mais uma citação de Saint Exupery :"O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca". A Raposa e o Pincipezinho

quarta-feira, 14 de julho de 2010

E venha mais uma call do QREN

Vou tentar enquadrar na minha própria cabeça os últimos conhecimentos que adquiri. De onde vem o dinheiro para a inovação e propriedade intelectual? Do Quadro Referência e Estratégico Nacional (QREN) que tem como fundos estruturais a FEDER (fundo europeu de desenvolvimento regional) criado em 1975 e o FSE(fundo social europeu) criado em 1958. São assim criadas agendas operacionais com 3 vertentes: potencial humano, factores de competitividade e valorização do território. Agendas estas respondidas através de programa operacionais. O dinheiro entregue ao QREN chega às empresas a partir de entidades reguladoras. A que me interessa particularmente é o Programa operacional para os factores de competitividade, mais conhecido como Compete. Este tem linhas de apoio na ciência e conhecimento, incentivos à empresas, financiamento e partilha de risco, modernização da administração pública, acções colectivas e estratégias de eficiência (clusters). Falando nos incentivos às empresas temos 3 vertentes: Os sistemas de incentivos para I&DT, SI Qualificação e SI para Inovação. No meio de tanta encruzilhada e regulamento onde o que é elegível e não elegível, onde cabe o projecto de cada empresa vão muitas horas de sono com toda a certeza. Saudades do prime como já ouvi mas um tanto ou quanto amarga a despedida em 2013 ao QREN sem expectativas de voltar como antes.